O Convivium Primeira Colônia Italiana, representação regional do movimento Slow Food, reuniu-se na última quinta-feira, 13, às 16h. Na data, o grupo debateu as ações realizadas neste ano e planejou as de 2015. Participaram da reunião a Secretária de Turismo e Cultura e líder do Convivium Primeira Colônia Italiana, Ivane Fávero, as nutricionistas Bruna Postingher e Renata Boscaini David, a turismóloga Melina Casagrande, a responsável administrativa da Osteria dela Colombina, Raísa Bettú Lazzari e o chef Rodrigo Bellora.
Entre os projetos realizados em 2014, destaca-se o projeto Hortas Escolares, no qual integrantes do Convivumvisitaram escolas do município para incentivar a alimentação saudável e auxiliá-las no cultivo de alimentos, agregando ao excelente trabalho que já era feito em escolas de Garibaldi. A horta Slow Food é realizada segundo a filosofia do bom, limpo e justo. Uma horta limpa respeita o meio ambiente, utiliza solo e água de forma sustentável e conserva a biodiversidade. Ela é justa, pois reflete a experiência comunitária, que aproxima diversas gerações e contextos sociais, favorece o conhecimento e as competências dos agricultores, de modo a melhorar sua autonomia e autoestima, além de favorecer a soberania alimentar, oferecendo às comunidades a possibilidade de escolher o que cultivar e comer.
Quanto às próximas iniciativas, o Convivium está planejando uma ação para comemorar o Terra Madre Day, em 10 de dezembro, dia da celebração global dos alimentos locais. O grupo também marcou as reuniões para o próximo ano e deu início ao planejamento de novos projetos.
O Slow Food
O princípio básico do movimento é o direito ao prazer da alimentação, por meio do uso de produtos artesanais de qualidade especial, produzidos de forma a respeitar tanto o meio ambiente quanto as pessoas responsáveis pela produção. O Slow Food opõe-se à tendência de padronização do alimento no mundo e defende a necessidade de que os consumidores estejam bem informados, de forma a tornarem-se coprodutores.
Os Convivia articulam relações com os produtores, fazem campanhas para proteger alimentos tradicionais, organizam degustações e palestras, e encorajam os chefs a usar alimentos regionais. O mais importante: cultivam o gosto ao prazer e à qualidade de vida no dia-a-dia.
Quem tiver interesse em participar pode entrar em contato no e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. e solicitar a ficha de adesão. O valor a ser pago para o Slow Food Internacional é de R$ 50 anuais.