Os destinos de praia e sol tem sua alta temporada nos meses de férias, por isso apresentam sazonalidade de demanda.
Administrar um destino com esta característica não é tarefa fácil. A capacidade de gestão do setor privado é posta a prova a cada ano, alternando-se entre elevadíssima demanda em curto espaço de tempo e baixíssima demando em grande parte do tempo.
Como manter uma qualidade de serviços numa situação tão diversa entre a abundancia e a escassez?
Os empresários da Costa Leste Gaúcha vem se adaptando a este sistema há vários anos, mas infelizmente estão perdendo seu espaço. A atividade formal das praias está hoje em grande desvantagem em relação à informalidade, que funcionam as vistas grossas do setor publico. Nos últimos anos já foram perdidos em Torres quase 2000 leitos formais para a construção civil, enquanto avançam a passos largos os meios de alimentação e hospedagens informais. As atividades formais pagam impostos (IPTU, ICMS, ISSQN, PIS, COFINS, IR, IS, etc...) e cumprem obrigações da vigilância sanitária, dos bombeiros, do Ministério do Trabalho e demais órgãos de fiscalização, enquanto a informalidade além da concorrência desleal gera insegurança ao Turista e denigre a imagem organizacional do setor no médio prazo.
Crescer e desenvolver em ambiente estável já é difícil para os empresários, mas crescer em ambiente sazonal, com concorrência hostil e leniência publica pode tornar-se impossível.
Os mais aptos buscam qualidade e diferenciais competitivos, usam as mídias sociais, fazem promoções, anúncios, participam em feiras, fazem tudo para angariar clientes..., e assim fazendo em algum dia verão a retomada do crescimento organizado do setor.
Com muito ânimo estes heroicos empresários, na espera da nova temporada, tem como melhor opção aprimorar seus diferenciais em gestão, qualidade e atendimento...