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Estados Unidos foi o país com maior número de voos para o nosso País em 2014 e voos que partem da Ásia e Oceania registraram aumento de 87,32%
Os Estados Unidos, segunda maior delegação nas Olimpíadas de 2012, foi o país com maior número de voos para o Brasil em 2014. O visitante norte-americano tem a sua disposição 14.573 voos por ano para o Brasil, país que sediará os próximos Jogos Olímpicos, em 2016. De acordo com levantamento da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), a oferta de voos internacionais para o Brasil registrou aumento de 30,97% em 2014, em comparação com 2010, período de realização das duas últimas Copa do Mundo.
“Os dados mostram oportunidade de crescimento para o turismo internacional brasileiro, com foco nas Olimpíadas de 2016. A aviação é um elemento essencial para a atração de turistas e o Brasil é um destino de longa distância para a maior parte dos principais emissores de turistas no mundo, por isso a importância de se fazer avaliações, pois nos trazem um norte da situação geral”, explicou o presidente da Embratur, Vicente Neto.
Todos os continentes apresentaram crescimento no período. Além da América do Norte, outro continente com forte incremento na oferta da malha aérea para o País foi a Ásia/Oceania. Entre 2010 e 2014, a região aumentou em 87,32% o número de voos, grande parte em consequência do início da rota diária entre Dubai e Rio de Janeiro operada pela Emirates, a partir de janeiro de 2012.
A América Latina continua sendo o continente com maior quantitativo de voos com destino para o Brasil. O número passou de 26.624 em 2010, para 34.107 voos em 2014, representando incremento de 28,10% na malha aérea com nosso País. Na região, ganham destaque Cuba, Equador e República Dominicana, que antes não tinham ligação aérea com o Brasil e passaram a operar voos para o país. No período, Colômbia, Barbados, Panamá e Chile mais do que dobraram a quantidade de voos para o Brasil. Além disso, com 13.817 voos em 2014, a Argentina continua sendo o país da América Latina com maior oferta de voos com destino ao Brasil.
O ministro do Turismo, Vinicius Lages, e o presidente da Embratur, Vicente Neto, defenderam hoje (21) a reforma da autarquia responsável pela promoção turística do Brasil. A instituição foi criada em 1966 como empresa pública. Depois foi transformada em autarquia e vinculada ao Ministério do Turismo, criado em 2003.
Na visão de Vicente e Lages, a instituição precisa de um modelo de gestão mais moderno, para acompanhar as novas demandas de promoção turística. “É preciso mudar, não dá mais para manter o modelo atual”, afirmou Vicente em entrevista ao Portal Panrotas ao final do ano passado. “Temos pressa e queremos deixar tudo encaminhado para o novo ministro do Planejamento”.
Uma proposta já foi colocada em consulta pública no final de 2013 e debatida na Comissão de Turismo do Senado; em evento da ABAV (Associação Brasileira de Agências de Viagem) em São Paulo; e na reunião do Conselho Nacional do Turismo (CNC) do final do ano passado. “Não houve quem fosse contra. Todo o trade está com a gente, pois eles entendem que a mudança é necessária”, afirmou Vicente.
Hoje, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, o ministro seguiu o mesmo tom. Segundo ele, o modelo de gestão da Embratur precisa ser “reformatado”. "O turismo não pode mais atuar de forma isolada, promovendo apenas o turismo e não envolvendo outros negócios", afirmou o ministro Vinícius Lages.
Nos últimos quatro anos em que há dados consolidados sobre a entrada de visitantes estrangeiros, o fluxo de turistas sul-americanos no Brasil cresceu bem acima da média. Em 2009, cerca de 2 milhões de sul-americanos vieram ao Brasil. Em 2013, esse número saltou para 2,936 milhões, conforme dados do Ministério do Turismo.
O ingresso geral de estrangeiros no Brasil cresceu 12% no quadriênio 2003-2013. Já o número de visitantes sul-americanos teve aumento de 40%: um resultado três vezes acima da média. Com esse crescimento, o volume de turistas sul-americanos passou a representar mais da metade dos estrangeiros que visitam o país.
“Em regra, o turismo transfronteiriço é intrarregional. Estudo da Organização Mundial do Turismo (OMT) aponta que 80% das pessoas que viajam a outro país procuram destinos em sua própria região”, lembra o presidente da Embratur, Vicente Neto. “Até pouco tempo, o Brasil representava um ponto fora da curva desse gráfico mundial”.
Novo posicionamento
O presidente da Embratur avalia que o resultado dos últimos anos começa a reposicionar o Brasil no mercado mundial de turismo. Com o aumento da captação de visitantes sul-americanos, o Brasil passa a um novo patamar do número de turistas. “A aposta da Embratur mostrou-se acertada”, afirma Vicente, sobre a decisão da instituição de focar nos países vizinhos.
“Sem demérito a outros pólos emissores de turistas ao Brasil, decidimos centrar nossos esforços nos países que têm maior potencial imediato de crescimento do fluxo pela maior proximidade”, afirma.
Para 2015, a Embratur planeja uma nova ação que deve render bons frutos para a América do Sul. É a versão para as Olimpíadas do Goal to Brasil. Um sucesso premiado em suas 14 edições ao longo de 10 meses, o modelo de evento realizado nos principais mercados emissores de visitantes ao Brasil vai ser retomado este ano, voltado para os Jogos Olímpicos e com grande participação dos países sul-americanos.