Construindo Uma Cidade Turistica

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Direito Autoral na Hotelaria - ECAD parcelará débitos

Publicado em Frontdesk

Desde setembro desse ano, o ECAD decidiu promover uma campanha específica de acordos de negociação para o segmento hotéis/motéis. As dívidas de direitos autorais poderão ser pagas em até 60 parcelas corrigidas, conforme índice estipulado no sistema de arrecadação. Mediante análise do estágio do processo, serão aplicados os possíveis descontos adicionais e retroativos, considerando a região socioeconômica sede do estabelecimento.Para a concessão de descontos, veja abaixo as condições:

 

- 20% de desconto (com entrada não obrigatória em até 60 parcelas);
- 30% de desconto (com o mínimo de 15% de entrada em até 48 parcelas);
- 35% de desconto (com o mínimo de 30% de entrada em até 36 parcelas);
- 40% de desconto (com o mínimo de 45% de entrada em até 24 parcelas);
- 45% de desconto (para pagamento do débito total à vista).

 

O presidente do Sindihotel - Sindicato Intermunicipal da Hotelaria do Rio Grande do Sul - Manuel Suarez lembra que o ECAD é um custo que precisa ser absorvido pela hotelaria até que se resolva o imbróglio da dicotomia – que pode demorar anos, em sua opinião – para adequar as diferencas nas leis que instituíram ECAD e em relação a lei posterior, denominada Lei Geral do Turismo – que veio vinte anos depois - e deu nova forme de definir “quarto de  hotel”, mas, não revogou os direitos criados pela lei do Direito Autoral. "Não sou a favor do ECAD, não concordo com a cobrança destes valores que são altíssimos e injustos, mas, não podemos rechaçar a cobrança sem incorrer em ilegalidade até que se reforme a lei que considera quarto de hotel como ambiente de frequência privada e se dê novas forma à cobrança", diz ele ao ser consultado pelo Editor do Frontdesk.

 

É voz comum na área jurídica que o ECAD como tributo, permanecerá para os hoteis, porem, se a remota possibilidade de adequação das duas leis passar, ficará com uma carga menor, pois, com a retirada dos quartos do rol de cobrança - caso isso realmente ocorra - esta cobrança recairá apenas nas áreas sociais e nos eventos, cuja cobrança pode ser repassada para os organizadores.
 
Para saber mais, procure o ECAD de sua região ou consulte o Sindihotel

 

UNIDADE CAXIAS DO SUL
Voz: (54) 3027-5404 ou 3027-4464 - e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Endereço: 95010-003 AV. JULIO DE CASTILHOS, 81 SALA 301 - ED.VILLAGE -  
NOSSA SENHORA DE LOURDES

 

UNIDADE RIO GRANDE DO SUL
Voz: (51) 3228-2591 - e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Endereço: 90020-010 RUA DOS ANDRADAS, 1560 CONJ. 1514 - Centro Histórico

Horário de funcionamento: 09:00 às 18:00

 

Opinião do Editor:

José Justo

 

O ECAD ganha todas. Como deu para depreender da audiência pública realizada recentemente em Brasília, fica difícil até para os advogados do ECAD entender para que lado a hotelaria quer levar esta questão. Na audiência, tinham tres representantes (ou pseudo representantes) da hotelaria e cada um queria uma coisa, FOHB, ABIH e Sistema S falam línguas diferentes, pois, tambem eles têm interesses diferentes, nas diversas formas como se organizam as hotelarias do país. Em alguns casos, nem se interessam e apenas fingem que fazem algo para aparecer, por não serem verdadeiramente do ramo e estarem nas entidades por simples lobbismo político atrás de verbas dos governos para seus projetos, sejam pessoais ou setoriais. Isto tambem deu para depreender desta e de outras reuniões e audiências recentes que se observou Brasil afora.

 

Segundo um hoteleiro que acompanha de perto por ter interesse no assunto, “não sei quem me representa, pois, na audiência pública, ouvi da deputada Renata Abreu que “a Hotelaria ainda não sabe o que quer: tem 3 representantes aqui e cada um tem a sua posição” 

 

Da mesma forma deu para entender na audiência e nas bravatas que foram publicadas em muitos canais, como redes sociais, blogs pagos e e-mails, que “deputado tal concorda que os quartos não devem ser taxados” ou ainda que “ECAD não pode cobrar...”, etc. Tudo palpite e opinião, nada de concreto, como uma emenda, PLC ou tentativa de modificar a lei do Direito Autoral, que não foi alcançada pela capenga Lei Geral do Turismo. A realidade é que algumas entidades, goebellisticamente, divulgam à exaustão que "tal hotel" e "tal hotel deste ou daquele estado" ganhou em primeira e em segunda instância. 

 

Nisso outro hoteleiro, este no “corredor da morte” por não ter pago o ECAD, desabafou para o editor: “Frequentemente recebemos destas entidades que, dizem, nos representam, que ganharam no Tribunal do seu Estado,por unanimidade. Grande coisa! No STJ desde 2010 nenhum hotel ganhou do ECAD. Isto ninguém fala”.

 

Um advogado consultado pelo Editor, foi incisivo: "tem centenas de processos pendentes subindo ao STJ que terão decisão favorável ao ECAD, que após transito em julgado, ao hoteleiro só restará pagar”. E reclama da platéia: “fica confortável a quem não tem esta pressão da sentença, ficar gritando que nem papagaio de pirata para que não paguem”. Por fim ele explica o por que do insucesso: “Foram ações mal estruturadas de inicio, que não contemplam nem o cálculo, nem quem deve pagar caso seja considerado devido”.

 

A lei? Ora! A lei!

 

Outro hoteleiro chegou a declarar que “isso é sofisma: se é líquido e certo que não devemos pagar o ECAD por não ser devido, porque empresas bem estruturadas e de sucesso, como DeVille, Intercity e a Accor, fizeram acordos com o ECAD?”. Ele chegou a esta conclusão quando foi notificado pelo ECAD e buscou orientação com um não-hoteleiro que milita na hotelaria, e foi instado a ignorar o ECAD.

 

Por sua história e por sua importância econômica, a Hotelaria merece mais respeito, não apenas do ECAD e dos governos, com suas cobranças escorchantes, mas, principalmente daqueles que dela se alimentam e alimentam suas vaidades. A hotelaria só vai conseguir se unir, quando os proprietários e os políticos setoriais se despirem das suas vaidades, dos interesses próprios e for representada por profissionais do setor e não por aventureiros ou  oportunistas que o usam como um “cavalo de batalha”. 

 

Quando o setor escolher representantes autênticos, com conhecimento de causa e bom senso, sem bufanismo e sem a gritaria ufanista dos demagogos, poderá haver algum ganho, senão, o ECAD vai ganhar todas, pois joga com as forças (ou fraquezas) do adversário.

 

Agora, depois de mais algumas rodadas que desaguaram na audiência pública, com boa parte do time jogando para a platéia, restaram duas escolhas: a bravata ou o bom senso. Por isso, estamos reproduzindo ali em cima, a forma de procurar o ECAD e fazer a negociação, que pode se ir diretamente, ou buscar acompanhamento do Sindihotel.

Inscrições abertas em 1º de dezembro, às 11 horas, no site www.abavsp.com.br, com desconto especial para associados, afiliados e estudantes

A Abav-SP inicia investimentos em atualização profissional com o aproveitamento dos recursos da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC). Utiliza-se diferentes meios técnicos (hardware de computadores, rede, telemóveis e todos os softwares necessários) presentes no Ambiente Virtual de Aprendizado (AVA). Lançamento é no dia 1º de dezembro, às 11 horas, com o curso “Formação de Executivo de Vendas de Alta Performance”, conduzido por Lúcio Oliveira.
O conteúdo programático do curso proporciona pleno acesso ao conhecimento sobre as habilidades, competências e ações práticas para a conquista de um melhor desempenho na cobertura de sua carteira, com incremento das vendas. Destina-se aos já profissionais e, também, àqueles que almejam atuar como promotores e gerentes de vendas; gerentes de contas e executivos de vendas externos.

“O projeto piloto serve de base para o desenvolvimento de um extenso programa de ensino capaz de vencer as dificuldades de mobilidade, da falta de tempo e, com custos reduzidos, favorecer a difusão de informações necessárias à competitividade das agências de viagens”, antecipa Edmilson Romão, vice-presidente de Capacitação e Certificação da Abav-SP.

Um full banner será exibido na página inicial do site www.abavsp.com.br. Iniciativa contará com amplo apoio da mídia especializada, além dos próprios empresários e colaboradores das agências de viagens. Operadoras, estudantes e até profissionais que atuam em diferentes elos da cadeia produtiva no mercado de viagens e turismo (cias. aéreas, locadoras, meios de hospedagem em geral) também terão acesso às inscrições. A meta é, no mínimo, triplicar a média de participantes por turma. Segundo Raquel Patti, coordenadora do Centro Integrado de Cursos de Turismo (CICTur), da Abav-SP, essa média tem sido de dez participantes por turma presencial.

“Esperamos comercializar 30 inscrições, até o dia 15 de dezembro. À partir da avaliação que nós solicitaremos a todos os participantes inscritos, vamos aprimorar de maneira constante. Esta é uma prestação de serviço absolutamente indispensável para fortalecer as agências de viagens como canal de atendimento mais qualificado do setor, assim reconhecido por quem deseja ou precisa viajar a lazer, intercâmbio ou negócios”, conclui Marcos Balsamão.

A Associação Comercial de São Paulo realiza, nesta sexta-feira (27/11), seminário destinado ao turismo esportivo. Intitulado IV SEGHA (Sinergia Estratégica entre Governo, Hotelaria e Academia), o encontro – que nesta edição terá como mote as Olimpíadas de 2016 – contará com a participação do ministro do Esporte, George Hilton dos Santos. Ele falará sobre o panorama atual das Olimpíadas 2016.

O secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Roberto de Lucena, também está confirmado e participará de painel sobre expectativas para o setor.

O seminário será gratuito e realizado no auditório 9 do Palácio das Convenções do Anhembi, na capital paulista. Resulta de parceria da ACSP com o Sindicato das Entidades de Administração do Desporto no Estado de São Paulo (SEADESP) e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de São Paulo (ABIH-SP).

O objetivo é orientar e capacitar empresários para as Olimpíadas de 2016, uma vez que a cidade abrigará algumas disputas do futebol.

“Com esse seminário, esperamos contribuir para a qualificação e o desenvolvimento do empreendedorismo, gerando um aumento de receita para as empresas que potencialmente podem se beneficiar das Olimpíadas”, afirma Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).

Além de comerciantes, empresários dos segmentos de hotéis, bares e restaurantes e empresas de transportes (fretados receptivos) estarão entre os beneficiados pelos Jogos.

O IV SEGHA será realizado das 13h30 às 18h00. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui. Mais informações pelos telefones (11) 3180-3580 ou 3180-3583.

 

Programação

13h30 - Credenciamento

14h00 - Abertura com o Hino Nacional Brasileiro

14h30 - Homenagens da ABIH/SP – deputado federal Alex Manente, deputado federal Herculano Passos, secretário de Turismo do Estado de São Paulo Roberto de Lucena

15h00 – Assinatura de parcerias

15h30 - Palestra “O Panorama Atual das Olimpíadas 2016” - ministro do Esporte George Hilton dos Santos

16h00 - Painel de debates sobre as expectativas para o setor de turismo paulista – Roberto de Lucena (secretário de Turismo), Sr. Enry Falbo (vice-presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação) e o Sr. Bruno Omori (presidente da ABIH-SP)

17h00 - Workshop – Como preparar o seu comércio para as Olimpíadas e grandes eventos esportivos, com o consultor do Sebrae-SP e Marcel Solimeo (superintendente institucional e economista-chefe da ACSP)

18h00 – Encerramento com coffee break

 

Agenda

IV SEHGA – Seminário Turismo Esportivo - "Reflexos na rede paulista de negócios"
Dia: 27/11/15 (sexta-feira)

Horário: das 13h30 às 18h00

Local: Avenida Olavo Fontoura, 1.209 - Anhembi – SP. Auditório 9 do Palácio das Convenções do Anhembi – São Paulo/SP

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