Projeto vai levar para Buenos Aires o melhor da gastronomia brasileira, com a presença de chefs brasileiros

Acontece neste sábado (26), na Argentina, a 16ª edição do "Cocina sin Fronteras", projeto realizado anualmente pelo restaurante “Baqueano”, em Buenos Aires, e que terá como convidados os chefs Bárbara Verzola e Pablo Pavón, do Soeta, restaurante de Vitória (ES). A ação tem apoio da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), por meio da Embaixada do Brasil no país.

“Mais uma vez, a Embratur e o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil na Argentina, apoiam a realização do ´Cocina sin Fronteras´, que destaca a gastronomia brasileira, um dos produtos de promoção e divulgação do País. Nossa participação no evento é uma oportunidade de divulgar essa riqueza gastronômica e projetar ainda mais a cultura brasileira no exterior. Sem dúvida, a culinária nos define, pois transforma a história do nosso País em sabores”, destaca o presidente do Instituto, Vinícius Lummertz.

O intuito do projeto é buscar a pluralização da gastronomia e divulgação de produtos regionais, promovendo o intercâmbio cultural entre países e profissionais da área. A ação já teve como convidado, por duas vezes, o chef de cozinha brasileiro Alex Atala, proprietário de um dos mais conceituados restaurantes da América Latina, DOM, que fica em São Paulo.

“Estamos dando apoio à Embaixada brasileira para a realização do projeto, pois trata-se de um evento que tem o objetivo de promover o intercâmbio cultural-gastronômico entre chefs de outros países e os produtos regionais”, ressaltou Lummertz.

6º Fórum Mundial de Meio Ambiente teve a participação do presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, que proferiu palestra sobre as cidades que possuem práticas sustentáveis e sobre ações eficientes que podem melhorar a qualidade de vida da população

Com o tema “O Turismo e as Cidades do Amanhã”, o presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), ministrou palestra na manhã de hoje (26), no 6º Fórum Mundial de Meio Ambiente, em Foz do Iguaçu, no Paraná, defendendo que para ser ainda mais competitivo, o Brasil precisa estar atento a fatores ligados a sustentabilidade e qualidade de vida da população. O evento, que começou ontem (25), foi promovido pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), presidido por João Doria Jr e LIDE Sustentabilidade, comandado por Roberto Klabin, e teve como objetivo debater ideias entre especialistas do setor e discutir sobre o impacto das mudanças climáticas na vida das pessoas. O evento reuniu 365 participantes, entre ambientalistas, empresários, políticos e autoridades.

“O Fórum é uma grande oportunidade de discutirmos sobre a importância de adotar práticas eficientes voltadas para melhorar a qualidade de vida da população, preservar o meio ambiente e estimular o desenvolvimento econômico e com isso impactar diretamente no turismo”, explicou Lummertz. 

Na oportunidade, foi acertada uma reunião de Lummertz com a participação de Amyr Klink, SOS Mata Atlântica e  Instituto Semeia para falar sobre Zonas Especiais de Interesse Turístico, projeto que está sendo trabalhado pelo Ministério do Turismo e pela Procuradoria Geral da República. O intuito do encontro, programado para a próxima semana, é melhorar a pauta e retomar a discussão sobre a definição clara do que seriam essas áreas e quais seriam suas condicionantes.

Em seu painel, Lummertz explicou sobre as características e principais práticas adotadas por cidades sustentáveis, tais como manutenção dos bens naturais comuns, ações para reduzir a emissão de gases que provocam o efeito estufa e incentivo a uma economia local dinâmica e sustentável. "Nossas cidades do amanhã precisam de incentivos às construções ecológicas chamadas de green building, além disso, é preciso de programas educacionais voltados para o desenvolvimento sustentável, estímulo ao uso dos meios de transporte não poluentes e criação de espaços verdes voltados para a população”, disse ele.

O presidente da Embratur apresentou exemplos de cidades sustentáveis como Canadá, Barcelona, Amsterdã e Viena, e mostrou ao público presente um detalhamento baseado em índices sociais, ambiental e econômico de 50 cidades pelo mundo. Segundo ele, na área de turismo, o Brasil já conta com práticas sustentáveis, em cidades como Fernando de Noronha, Foz do Iguaçu, Curitiba, Bonito, Florianópolis, Paraty e Gramado. “O turismo pode ajudar reduzindo as desigualdades sociais”, afirmou.

Vinícius Lummertz destacou ainda conceitos de sustentabilidade social, ecológica, espacial, cultural e econômica. Sobre o último item, ele ressaltou que requer o uso eficiente dos recursos, ou seja, ter uma gestão racional dos investimentos que ultrapasse o foco restrito da obtenção de lucros das empresas. “Enfatizo aqui as parcerias estabelecidas entre os setores públicos e privados, de modo a propiciar um aumento da riqueza para toda a sociedade sem destruição da natureza”, disse o presidente da Embratur.

Na palestra, Lummertz também frisou o diálogo e o papel do setor público para garantir o desenvolvimento sustentável das cidades brasileiras. “Com recurso limitado, o governo tem um papel importante, em especial na regulação, coordenação e normatização da atividade turística. Precisamos definir regras claras e ambientes de negócios adequados para a consolidação dos empreendimentos e projetos turísticos”, lembrou.

João Doria, presidente do Grupo LIDE, finalizou falando sobre a importância do diálogo construtivo já mencionado pelo presidente da Embratur. "Quero reforçar aqui o que foi dito por Lummertz que é sempre pragmático e objetivo, que agora como presidente da Embratur, em tão pouco tempo, vem quebrando paradigmas em prol das políticas do desenvolvimento do turismo. Tenho certeza que fará um excelente trabalho junto ao ministro do Turismo, Henrique Alves.