A recomendação é que o trade tome como pauta única nas entrevistas e nas aberturas de eventos, que seja buscada e apresentada a lista múltipla para que o governo possa atender o setor baseado em um consenso.
“Querem o ministério mas não concordam no nome. Isso não é motivo para pedir a sua liquidação”.
O bom senso recomenda consenso: que se ceda em partes para ganhar o todo. Se assim proceder, o trade pode reivindicar o ministério e apresentar uma lista múltipla, para que o presidente escolha. As “referências” estão expostas.
A simples menção à possibilidade de o Ministério do Turismo ser extinto por causa do envolvimento do seu ex-titular Henrique Alves na Operação Lava-Jato, motivou alguns movimentos antagônicos que mostraram duas feridas na organização social do setor: falta de união das ideias e o interesse próprio se sobrepondo ao interesse comum.
O Frontdesk foi a campo e pediu a opinião de vinte protagonistas do turismo, entre empresários, políticos e profissionais que militam na esfera pública e privada.
Na busca por referências apareceram 7 nomes que poderiam ser ocupantes da pasta e seriam muito bem recebidos pelos empreendedores que operam negócios dos setores de hotelaria, turismo e eventos. No entanto, as lideranças que pululam o setor sem ter negócios ou que já não os tem mais, debatem nomes “como se pedissem” para ser o indicado.
Vinicius Lummertz, Mario Beni, Paulo Gaudenzi, João Dória Junior, Nilo Felix, Vinicius Lajes, Caio Luis de Carvalho. Todos eles são nomes com bastante tempo no setor.