Construindo Uma Cidade Turistica

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A Decolar arbitrou um aumento em suas comissões sobre vendas de diárias hoteleiras. Alguns hoteis se recusaram a aceitar reservas com este sobre-preço e se retiraram do site.

“Desde quando quem faz o preço é o intermediário?”. Foi a pergunta de um hoteleiro do Rio de Janeiro durante as discussões que se seguiram à tentativa de aumento. Ele lembrou ainda que os hoteis podem desenvolver ferramentas de venda direta, com suas tabelas variáveis e suas promoções, usando a mesma tecnologia das OTAs – Agências de Viagens Online, em bom português.

Este episódio lembra um passado distante, quando as companhias aéreas retiraram ou reduziram as comissões dos agentes de viagens. Foi uma grande demanda, com o desaparecimento de milhares de agências e o que sobrou do imbróglio, foi a DU, uma taxa fixa que os agentes cobram dos seus passageiros.

Por causa desta “ganância” das OTAs, a hotelaria e seus fornecedores de TI, estarão investindo pesado na disponibilização de seus booking engines e, em um curto espaço de tempo, não sobrará nada para os agentes que não seja mais uma DU.

As operadoras turísticas continuarão a criar e vender seus pacotes, roteiros, promoções, usarão seus Mark-ups e o mercado hoteleiro ganhará de vez mais uma chance de eliminar intermediários. E caso a parte inteligente da hotelaria se case com os organizadores de eventos, pelo menos nos destinos com forte vocação turística, não sobrará quase nada para os intermediários e os hoje gigantes, morrerão por falta de espaço.

Não há dúvidas que as OTAs são um bom canal de vendas, mas, tambem não há qualquer fator que impeça o contra-vapor da outra parte que pode substituí-las de forma eficiente e rápida. Basta investir na missão de encurtar o caminho entre o hotel e o hóspede, usando a estrada da informação.

Assim como no final do século passado a hotelaria se defrontou com a fronteira da construção de hoteis, deixando de ser “industria” para se tornar “Real Estate”, no que se refere a produzir casas de hospedagem, agora, a hotelaria se encontra na fronteira da tecnologia e pode tomar o protagonismo para deixar de ser “meio” e exercitar as duas pernas do tripé do turismo ao vender e hospedar, ficando para os destinos a oportunidade de assumir a terceira perna, que é reunir, entreter e ocupar os turistas.

A chance está posta. Os hoteleiros e os organizadores de eventos podem reduzir o custo do cliente, melhorar a competitividade dos destinos e ganhar mais. Para isso, basta conversarem entre si e usar a tecnologia que está disponível e ao alcance da mão. Chegou o tempo de romper a “fronteira da tecnologia”.
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