Ivone Ferraz
Construindo uma Cidade Turística traz as notícias do turismo nacionais e internacionais, cobertura de eventos e destinos visitados, gastronomia e social.
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ABRAJET – Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo foi fundada em 1957 por um grupo de jornalistas do Rio de Janeiro, que tinham o desejo de ver a atividade turística conquistar o mercado no Brasil. Desde então à entidade reúne jornalistas especializados e vem aumentando sua representatividade em cada estado, onde são criadas seccionais a exemplo da Abrajet/RS.
Todos os anos a Abrajet Nacional se reúne com as seccionais para debates de temas relevantes e para promover o destino da sede que patrocina o evento. Este ano, na 31ª edição, o Congresso Brasileiro da Abrajet será em Joao Pessoa, entre 15 a 18 de maio de 2014, sob a coordenação da Abrajet Paraíba, presidida pelo Jornalista Rogerio Almeida.
As cidades que sediam um congresso desta envergadura canalizam mais de uma centena de meios de comunicação especializados em divulgação turística. O destino do patrocinador recebe nos dias que seguem ao evento uma mídia massiva de seus principais atrativos turísticos.
O “City Marketing”, é fundamental para atrair turistas, motivo pelo qual é essencial pensar em ações conjuntas de governos e setores privados, para atingirem estes meios de comunicação especializados em Turismo. Pois o turismo em si é uma ótima fonte de renda para as cidades que possuem esse potencial, assim, torna-se indispensável recorrer a divulgação dos produtos e serviços que compõem a oferta, despertando o interesse nas pessoas para conhecerem a cidade em questão.
A propaganda, que neste caso é a divulgação turística, é considerada a maneira mais prática de influenciar, persuadir e aumentar as demandas turísticas. A divulgação turística não tem uma única forma, por isso deve utilizar-se de todos os veículos de imprensa e mídia disponíveis. Não fazer isso é como querer vender algo sem que as pessoas saibam sequer que o produto existe.
A imagem criada pela mídia desempenha um papel importante no turismo, pois ressalta o sonho e o desejo de consumo. Ainda bem que o RS também tem Abrajet para divulgar os destinos turísticos Rio-grandenses. Porém, é uma pena que a Costa Leste Gaúcha ainda não descobriu isso. Por outro lado, a região da Serra, todo ano convida e patrocina os eventos da Abrajet/RS e não deixa seus associados sem noticias turísticas relevantes.
A propósito os autores desta coluna são associados e representantes da Costa Leste Gaúcha na Abrajet/RS.
Após varias reuniões nesta semana sobre o desenvolvimento do turismo da Costa Leste Gaúcha, pairaram algumas dúvidas sobre o futuro desta região. Cerca de quinze anos atrás, esta região estava relativamente bem estruturada e com bom desenvolvimento turístico, diferentemente de hoje em dia, onde parece que o turismo, como atividade de desenvolvimento está sendo deixado de lado, num processo vicioso de morte lenta ...
No mesmo período, em outros lugares do Brasil e de outros países o Turismo ganhou uma proporção extraordinária. O exemplo de Gramado, que hoje é referencial mundial de turismo. Então porque a Costa Leste Gaúcha, tradicionalmente chamado de Litoral Norte, perde a cada ano sua expressão no turismo regional, nacional e internacional?
Em primeiro lugar, é de se perceber a falta de integração entre o setor público e a iniciativa privada. Com exceção do próprio verão e de três eventos pontuais (Festa do Peixe de Tramandaí e Réveillon e Balonismo em Torres), não se pode afirmar que a região tem algum plano articulado de desenvolvimento do Turismo. A Marca “Litoral Norte Gaúcho” não é trabalhada pelos municípios para gerar turismo e aumentar a produção de empregos e renda aos moradores. E apesar dos grandes atrativos naturais, concedidos graciosamente pela sabedoria divina, praticamente nada é feito para a efetiva divulgação da Costa Leste Gaúcha como um destino que oferece lazer, cultura, esportes, aventura, gastronomia e qualidade de vida...
Exemplificando, passarão neste mês pelo estado mais de 500.000 estrangeiros, que com raras exceções, não virão ao Litoral Norte. Pergunta-se, o que a região fez nos últimos 5 anos para atrair turistas durante a Copa do Mundo? Como está o sistema Receptivo de Turistas no Litoral Norte?
Pois é, o Litoral Norte tem muito que refletir sobre o que é Turismo e como se faz para aproveitar as oportunidades do Turismo... Mas não basta refletir, tem que agir e reagir para não sucumbir frente a acirrada concorrência. Lembram de Laguna/SC, como era forte seu Turismo? Hoje ninguém mais fala em fazer Turismo em Laguna. Será que este poderá ser o triste fim do Turismo do Litoral Norte...? Sem informação, marketing e promoção qual Turista escolherá as nossas Praias para ficar em suas férias?
Fica o alerta e o chamamento às lideranças politicas e privadas da região para agirem com um novo olhar, com novas ações, novas atitudes e mais visão de futuro para atrair visitantes a esta região privilegiada por Deus. Mostrar as potencialidades turísticas da região, conscientizar o povo local da importância do turismo e (re) criar uma referência nacional e internacional, eis o desafio: “Decifra-me ou devoro-te ...” (como já propunha a enigmática Esfinge de Delfos a mais de 2.500 anos).
A arte de vender bem é uma tarefa que exige muitas habilidades, conhecimento, flexibilidade e atitude proativa. Vender serviços é diferente de vender produtos assim como atender é diferente de vender.
No setor do Turismo o produto não é físico. O que se vende é o imaginário na cabeça do cliente e a venda normalmente é paga antecipada.
O comprador de turismo, basicamente tem três modalidades de compra: por telefone, pela internet (sites) ou pessoalmente na agencia. Em qualquer das situações, pode haver sucesso ou fracasso do vendedor.
Mas antes de vender, deve-se observar que primeiro vem o atendimento. No caso da Internet, o atendimento é impessoal e requer “programa amistoso”, enquanto que nas vendas pessoais requer-se do atendente muito mais habilidade, em especial no primeiro contato, para não espantar o cliente antes da venda. No contato pessoal, é importante cumprimentar, identificar-se, ser cordial, acolher, escutar, perguntar e observar o cliente para saber o que ele realmente quer comprar. Neste primeiro momento deve-se causar uma boa impressão, de confiança e simpatia, tanto com palavras como com gestos amigáveis. Caso o cliente se sinta bem recebido, a venda está 50% garantida.
Lembre-se, nunca pergunte ao cliente o ele quer ou o que procura, também não utilize o famoso “posso te ajudar” que é de extremo mau gosto, pois o cliente esta ali para negociar com você e não para ser socorrido de algum infortúnio. Seja gentil, cumprimento com simpatia que o cliente irá dizer o que deseja ... fácil assim.
Estar a vender é fácil, o difícil é ser um vendedor que além de fechar vendas, conquista os clientes. Se você atendeu apropriadamente, terá então a tarefa de dizer as características e benefícios do produto que o cliente deseja – isso é dever de casa – tem que estar na ponta da língua. Não saber o que está vendendo é o meio mais fácil de perder para concorrência...
No caso dos produtos turísticos, o vendedor deve entender o contexto histórico, paisagístico, de lazer e cultural do destino. Deve buscar conhecer profundamente seu produto. O turista quer todas as informações do local para onde vai, segurança, hospedagem, lazer, comodidades, as atrações da cidade, enfim tudo que o lugar oferece .
Assim, para ser um excelente profissional no setor do turismo você deve fazer sempre mais. Atenda de forma excelente e venda benefícios, conforto, desejos, instrua o imaginário do Turista a sua frente, pois de outra forma as frias teclas do computador venderão mais que você ...
Sucesso e boas vendas.