Construindo Uma Cidade Turistica

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Ivone Ferraz

Ivone Ferraz

Construindo uma Cidade Turística traz as notícias do turismo nacionais e internacionais, cobertura de eventos e destinos visitados, gastronomia e social.

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Uma Viagem Feliz

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Toda viagem inicia com uma decisão – o destino. Após decidir as pessoas começam a soltar a imaginação, sobre onde ficar, o que  comer, o que ver e como se divertir. A mente das pessoas viaja antes da partida.

Pensando nisso, recentemente tive a oportunidade de conversar com turistas que frequentam Gramado/RS, para saber sobre suas emoções de viagem. Constatei pelos depoimentos que todos tinham  ideias sobre a cidade e o que esperavam encontrar quando chegassem a Gramado. Alguns esperavam a famosa neve do sul, outros queriam experimentar a famosa fondue (fundi), os mais jovens estavam ansiosos pelo chocolate quente e visitar os parques temáticos, mas a maioria queria apenas um bom rodizio de galeto com massas ou o tradicional café colonial.

Fico imaginado o que deve ocorrer durante o trajeto até o destino. Nas horas que antecedem a chegada, certamente é discutido o roteiro do passeio, sobre o hotel escolhido, o restaurante, as atrações, etc.. Alguns dos lugares serão contemplados por conhecimento de visita anterior, outro por sugestões de amigos ou informações via internet, e ainda restarão aqueles que são escolhidos no local – o consumo por impulso – o importante que tudo faz parte da diversão.

Segundo Le Breton, sociólogo diz “Não são diretamente as experiências vividas que geram a reação emocional dos sujeitos, mas antes a interpretação que estes fazem dessas circunstâncias. Além disso, admitimos que a emoção que um determinado indivíduo experimenta em dado momento depende do seu grau de pertença e identificação com o panorama cultural envolvente. Dito de outra forma, as emoções são modos particulares de ligação dos sujeitos às comunidades e são tanto mais significativas quanto maior é o seu sentimento de participação coletiva nessas comunidades”.

Quando se esta no destino planejado, os momentos de experiências substituem as expectativas e vão acontecendo simultaneamente. O “consumo” do “produto” turístico vai deixando em cada pessoa uma marca, um sentimento, uma lembrança fugaz ou definitiva, dependendo da força emocional que a situação imprime na memória. Boas sensações duram anos e são repassadas para dezenas ou centenas de outras pessoas – o sentimento de satisfação e preenchimento de expectativas no destino é uma experiência única e normalmente se traduz no que chamamos de felicidade em estar naquele local naquele momento.

Disto tem-se a exata compreensão de como é importante que cada ator do setor turístico impregne no visitante sua boa marca, com bom atendimento e superação das expectativas, principalmente para que estas  pessoas falem bem, com emoção e com convicção de como foram felizes nos dias que desfrutaram do destino. Aproveito aqui para deixar os parabéns aos amigos da famosa Galeteria MAMMA MIA de Gramado, cujos funcionários muito bem treinados, deixam nos visitantes a marca indelével da felicidade, e a sensação de estar em um lugar onde te querem bem e que desejam que você esteja plenamente satisfeito...

Ser turista é contracenar com as experiências que o povo local te proporciona, é ter um sonho realizado, é viver emoções e ficar com o gostinho de quero mais na próxima vez... , é contar para todo mundo como tudo foi perfeito, é ter a lembrança que naquela vez fez uma viagem feliz ...

Auto-Boicote no Turismo

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No Litoral Norte Gaúcho é muito comum escutar nas ruas e em conversas entre conhecidos expressões do tipo: “não gosto do verão por que a cidade enche de gente”,  “os turistas enchem o saco”, “no verão tudo tem fila” “não dá nem para estacionar” entre outras preciosidades.

Este comportamento corriqueiro de algumas pessoas contamina a consciência coletiva e prejudicam paulatinamente o setor turismo  que aquece a economia da cidade.  Todavia, penso que não são comportamentos plenamente conscientes e sim uma espécie de discurso repetitivo. Alguns podem achar que tais comentários soltos ao vento são inofensivos, mas com o passar dos anos o discurso vai se enraizando e passa então a gerar uma destruição sutil que compromete o crescimento do setor econômico das cidades litorâneas.

Um dos aspectos desta mentalidade nociva é a dificuldade que todos temos de lidar com as novidades ou alterações do cotidiano, e com isso não aceitar as mudanças - o novo.  No caso, a chegada dos turistas “afeta” a vidinha prosaica praiana e inspira estes arrombo de “sabedoria popular”, vulgarmente chamado de “reclamar dos turistas”.

As pessoas com esta mentalidade resistem em sair da zona de conforto e isso é  bastante comum na região que (aparentemente) trabalha somente dois meses por ano.  É a síndrome de Gabriela: “eu nasci assim, eu cresci assim....”,  e como sempre fizeram assim, até  zombam das pessoas que  tentam fazer diferente.

As pessoas que agem desta forma precisam mudar. Devem entender que se continuar com o mesmo pensamento preconceituoso sobre os turistas, os anos passarão e não haverá o desenvolvimento turístico esperado. E o que é mais incrível é que querem fazer as coisas do mesmo jeito de sempre, mas esperam resultados diferentes. Isso tem o nome de auto sabotagem ou auto-boicote. Uma mentalidade assim é tiro no pé, pois só contribui para que o Litoral Norte fique cada vez mais para trás na disputa por turistas.

A mudança de mentalidade de adultos é um processo pessoal, por isso proponho que cada leitor pense no assunto e faça sua autoanálise lembrando que são os turistas que geram empregos e renda, que pagam impostos, que consomem o que construímos e fabricamos e que em ultima análise são aqueles que nos alimentam. Assim, porque não passar a gostar dos turistas? Auxiliá-los, agradá-los e encantá-los?

 

Encarar nosso preconceito é o primeiro passo, reconhecer o auto-boicote coletivo o segundo, e por derradeiro devemos e podemos mudar a nós  mesmos ... Boa semana.

 *Col. e foto Carlos Lange

Turismo e Recursos Humamos

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Há pessoas que olham para as coisas que existem e perguntam: POR QUÊ?

Eu sonho com coisas que ainda não existem e pergunto: POR QUE NÃO? ”

(Bernard Shaw)

 

A atividade turística é essencialmente representada pelo exercício das RELAÇOES HUMANAS, resumidamente é uma atividade de convivência, motivo pelo qual requer habilidades de empatia e consciência de atitudes.

Apesar de ser notória esta verdade o relacionamento no turismo nem sempre se realiza de maneira agradável, educada e afetiva, talvez devido à mistura de culturas, ou do foco pessoal, onde uns estão disfrutando seu lazer enquanto outros estão em seu atarefado dia a dia ...

Apesar destas diferenças, aqueles que têm a função de bem atender o Turista, tem uma dupla responsabilidade. Primeiro com a solução do problema do Turista (hotel, restaurante, roupas, etc...) e segundo com a imagem que fixarão na cabeça do passante. Se as duas forem positivas, teremos aí um turista feliz que voltará na próxima estação e garantirá o emprego de quem lhe atendeu, quem sabe, por outras inúmeras temporadas.

Assim, recomenda-se que estas pessoas de frente, mantenham atitudes positivas, seja na sua comunicação interpessoal, ou pela internet. As mensagens transmitidas devem ser claras e quando for o caso (pessoalmente), conciliadas com expressões não verbais simpáticas, tais como corpo ereto, sorriso sincero no rosto, roupas adequadas ao serviço prestado, higiene impecável, fineza no trato e informações certas.

Um bom exercício para aprimorar estas relações pessoais é a auto-observação. Como você  gostaria de ser tratado se entrasse no estabelecimento em que trabalha? Procedendo esta  reflexão individual verá de que modo sua cultura, seus interesses, temperamento e caráter, seriam percebidos e como isso interferiria no seu relacionamento com as pessoas que estão ao seu redor.  Esta reflexão, normalmente revela eventuais  deficiências ou limitações de relacionamento, que em ultima instância fazem as pessoas perceberem como os outros gostariam de  ser tratados.  

Os turistas por originarem-se das mais diversas comunidades, são diferentes um dos outros, situação que exige lidar com a diversidade cultural e de caprichos pessoais. É importante aceitar os turistas como eles são. No turismo não cabem julgamentos, mas tão somente convivência na multiplicidade de ideias. Ouça-os e aprenda com eles seus valores e como vivem. Respeite a forma de serem, pois os Turistas só desejam disfrutar o lugar onde você tem o privilégio de viver. Não os condene, talvez não conheçam as regras da cidade. Atenda-os com sorriso, presteza e agilidade, pois o seu tempo de férias é com certeza mais curto do que desejariam. Alguns destes ilustres visitantes economizaram (as veze por anos a fio) e programaram minuciosamente para poderem visitar a sua cidade. Ao estar com um Turista, identifique-se, troque informações, chame-o se possível pelo nome, e seja gentil.

Pratique o entusiasmo, esta palavra que significa “ Deus Dentro De Você”. Sem entusiasmo dificilmente há sucesso no exercício de qualquer  profissão ligada ao turismo. O bom senso é outra prática fundamental. Faça o que é necessário e muito mais, não apenas o que lhe agrada ou o que lhe foi pré-determinado. Seja polivalente, não seja um robô nas tarefas, tenha eficiência e eficácia.

Seja uma pessoa bem informada, ou ao menos, saiba onde fica o posto de informação turística de sua cidade. Aprenda sobre os monumentos culturais, as praças, saiba o nome das ruas e como chegar nos principais atrativos da região. Conheça os restaurantes, hotéis pontos de Taxi, farmácias, datas dos eventos, enfim, seja também um turista em sua própria cidade. Fazendo isso, você se relacionará com muito mais gente, seja você também encarregado das Relações Humanas de sua cidade.

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